Personalidades do mundo da música prestam neste domingo homenagens à cantora britânica Amy Winehouse, morta no sábado em Londres por causas ainda não esclarecidas, embora a imprensa britânica insista na hipótese de overdose devido aos problemas da artista com drogas e bebidas.
As forças de segurança mantêm neste domingo interditadas as cercanias da casa onde morava a jovem diva em Camden Town, norte de Londres, enquanto continuam as investigações.
Em frente à casa da cantora, há jornalistas, cinegrafistas, curiosos e fãs, que começaram a deixar flores, cartões, fotografias, um violão e até uma garrafa de vodca nas árvores próximas da residência.

Em um pub próximo, há uma ampla foto de Amy Winehouse com a mensagem "RIP, mas nunca será esquecida" (RIP: Rest In Peace, Descanse em paz).
"Camden não te esquecerá. Todos te amamos e continuaremos te amando. Tua lenda está viva", diz um cartão deixado no local.
Fontes da indústria fonográfica assinalaram ao jornal britânico "The Sunday Times" que a cantora teria bebido muito nos últimos dias.
Um vizinho da artista, que pediu manter o anonimato, declarou à imprensa que, na sexta-feira, acordou assustado porque ouvia gritos vindos da casa de Amy.
"Ouvi ruídos altos, como se alguém estivesse sentindo dores. Brinquei com meu filho dizendo a ele que talvez ela estivesse usando drogas", afirmou o vizinho à imprensa.
A morte da cantora causou comoção entre personalidades da música, embora não muita surpresa para aqueles que a conheciam, dado seus problemas com drogas e bebidas, que a obrigaram a ingressar várias vezes em centros de reabilitação, mas não parecia superar sua dependência.
A gravadora Universal, que promovia a carreira de Amy Winehouse, qualificou-a como uma "cantora, uma artista e uma intérprete talentosa" e expressou sua solidariedade com a família e os amigos.
Mark Ronson, ex-produtor de Amy Winehouse, expressou sua tristeza e disse que ela foi sua "alma gêmea" e uma "irmã", enquanto o produtor Salaam Remi, que trabalhou com a artista no álbum "Back to Black", afirmou ter perdido "uma grande amiga e irmã".
Doug Charles-Ridler, um dos donos do pub The Hawley Arms, de Camden, o favorito de Amy, lamentou a morte precoce da cantora, a quem definiu como uma "pessoa especial".
O DJ Chris Moyles considerou "terrível" a notícia da morte da cantora e transmitiu suas condolências à família dela.