Segundo o cartola, Milton Cruz assumirá o time nos próximos dois jogos interinamente, como já havia ocorrido no momento em que Carpegiani caiu.
"Não tínhamos demissão em mente. Vamos avaliar [a contratação de um substituto] a partir de amanhã. No futebol, o resultado é o que importa e, infelizmente, isso não aconteceu nos últimos seis jogos", acrescentou Adalberto.
"É um profissional gabaritado, da mais alta capacidade. Fico até triste", completou.
Contratado em julho, depois de trabalhos contestados por Corinthians, Santos e Atlético-PR, Adilson só vinha se mantendo na briga pelo título graças aos números de Paulo César Carpegiani e do interino Milton Cruz, seus antecessores.
Ele herdou uma equipe que ocupava a vice-liderança e havia somado 21 dos 30 pontos possíveis até então (70%). Deixou o cargo depois de sete triunfos, nove empates e seis derrotas, contando também com os duelos pela Copa Sul-Americana.
Ainda no Serra Dourada, após a sexta rodada sem vitória, Adilson declarou: "Procurei me dedicar. Para mim, era como se tivesse uma oportunidade na seleção brasileira, pela estrutura, lealdade de quem dirige, conversas que tive, dedicação dos atletas. Mas futebol é resultado e o segundo turno não tem sido dos melhores. Peguei em segundo e estou entregando em sexto. Peço desculpa ao torcedor são-paulino, para que o clube tenha tranquilidade, e o calor [vibração] volte. Acho que comigo a bola não está entrando".
"Futebol é assim, quando não se vence o melhor é sair. Quero agradecer ao São Paulo pela oportunidade. Tentei me dedicar ao máximo", finalizou.