São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro são alguns dos Estados onde a greve dos bancários já foi encerrada nesta segunda-feira, após 21 dias de paralisação. E nas últimas horas, os trabalhadores de Brasília, Bahia e do setor privado gaúcho também decidiram pelo fim da campanha salarial.
Pela manhã, algumas agências na cidade de São Paulo e do interior já haviam retomado o funcionamento regular, bem como em Curitiba e alguns munípios do Paraná.
O fim definitivo da greve, no entanto ainda dependia das assembleias da categoria previstas nos Estados, divididas em três segmentos: setor privado, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) já havia aconselhado aos sindicatos a aprovação da proposta da Fenaban (a federação dos bancos), que prevê aumento de 9% retroativo a setembro, reajuste do PLR e um piso de R$ 1.400 para trabalhadores de escritório e R$ 1.900 para os caixas.
Mas a greve continua no Rio Grande do Sul entre os funcionários do Banrisul, que marcaram uma nova assembleia para as 15h (hora local). E na Bahia, os trabalhadores do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) também mantém a paralisação, segundo o sindicato local, que não divulgou informações sobre uma nova assembleia para os trabalhadores dessa instituição financeira.