A notícia chegou às vésperas de Pedro disputar o Grand Slam da Rússia de vôlei de praia, e no meio da batalha para se classificar para a Olimpíada-2012.
Segundo Isabel, os laudos apontam falhas como falta de controle na coleta da urina, resultados díspares de exames e possibilidade de degradação da urina antes da realização dos testes.
Nesta semana, um exame feito no exterior revelará quem está errado: se o Ladetec, e seus resultados, ou se Pedro e sua família. O resultado deve sair na sexta-feira, 21.
"O Pedro não tomou nada, nem sem querer", diz Isabel. "Ele é filho de uma atleta. Me acompanha nas quadras desde os seis anos."
Há algumas semanas, a federação o autorizou a voltar a jogar até a conclusão do caso.
Isabel afirma também que se assustou com os custos do processo de defesa. Diz que, para fazer a contraprova do primeiro exame, por exemplo, o Ladetec cobrou R$ 15 mil. "E o atleta que não tem recursos, como faz?" A família enviou carta às autoridades internacionais. O laboratório, diz Isabel, acabou devolvendo o dinheiro.